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Commodities Agrícolas


Sexta-feira, 26 de agosto de 2011 - 09h35

Mais açúcar A expectativa de aumento na produção de açúcar na Ásia e na União Europeia pesou sobre o mercado futuro de açúcar, que fechou a quinta-feira no vermelho pelo segundo dia seguido. Em Nova York, os contratos com vencimento em março terminaram o pregão a 28,82 centavos de dólar por libra-peso, em baixa de 35 pontos. Estimativas sugerem que a produção de açúcar vá crescer 13% na Europa e 6% na Índia na safra 2010/11. "As pessoas estão falando sobre a queda da safra no Brasil. Mas, com preços nesse patamar, todo mundo vai produzir mais açúcar no ano que vem", disse Alex Oliveira, analista da corretora Newedge à agência Bloomberg. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal subiu 0,27%, para R$67,79 por saca de 50 quilos. Fragilidade Os preços futuros do café atingiram ontem o patamar mais alto desde 3 junho na bolsa de Nova York. Os contratos de arábica para entrega em dezembro terminaram o pregão cotados a US$2,7550 por libra-peso, em alta de 175 pontos. Segundo analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, o mercado tem sido sustentado pelo pequeno interesse de venda nos produtores. "Parece (um movimento) muito frágil", disse Marcio Bernardo, analista da corretora Newedge, à agência de notícias. Segundo ele, os preços ainda podem subir, mas o mercado dá sinais de que o rali pode ser interrompido e provocar "um grande estrago". No Brasil, o indicador Cepea/Esalq subiu 0,69%, a R$503,85 por saca. No mês, o indicador acumula valorização de 14,77%. Impasse Os preços futuros da soja ficaram praticamente estáveis ontem. Na bolsa de Chicago, os contratos para entrega em novembro registraram perda de 0,75 centavo, cotados a US$13,9275 por bushel. Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires disseram que, apesar das preocupações com o clima seco nos Estados Unidos, o mercado encontra dificuldades para subir em meio à falta de notícias, ao arrefecimento da demanda diante dos preços elevados e a considerações baseadas em análises gráficas por parte dos investidores. Por outro lado, a forte alta nos preços do trigo emprestou sustentação ao mercado e impediu que os preços caíssem mais. No mercado doméstico, o indicador Esalq/BM&FBovespa recuou 0,26%, para R$50,23 por saca. No mês, o indicador acumula alta de 3,52%. Mudança de posição Os preços do trigo fecharam a quinta-feira em alta no mercado futuro dos EUA. Na bolsa de Chicago, os contratos para dezembro terminaram o pregão com ganho de 10,50 centavos, cotados a US$7,8775 por bushel. Em Kansas, o vencimento avançou 13,50 centavos, a US$8,7250 por bushel. Analistas disseram à Dow Jones Newswires que fundos estão cobrindo posições com as quais apostavam na queda dos preços, apesar do fraco desempenho das exportações dos EUA. A avaliação é de que os investidores podem estar apostando no esgotamento das vendas de trigo da Rússia ou mesmo procurando alternativas mais baratas ao milho. No mercado doméstico, o preço médio do trigo ao produtor do Rio Grande do Sul ficou em R$484,06 por tonelada, de acordo com o Cepea. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 26 de agosto de 2011.
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